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DESCARTE DE RESÍDUOS ELETRÔNICOS

  • Foto do escritor: Repórteres: Karine Gomes e Surama Marjouri
    Repórteres: Karine Gomes e Surama Marjouri
  • 1 de out.
  • 6 min de leitura

Assim como toda evolução, os impactos sentidos pelo meio ambiente são iminentes, e passam pelo descarte de resíduos eletrônicos. São equipamentos projetados com obsolescência programada, como se tivesse um “time” instalado que em determinado tempo para de funcionar, gerando toneladas de resíduos tóxicos, não recicláveis, poluindo o Meio Ambiente e criando outros problemas globais.


Para o Blog Mata Nativa: “Iniciativas como o design sustentável de dispositivos e a promoção de economias circulares são essenciais”. O intuito é prolongar a vida útil dos equipamentos, ampliar a reciclagem dos resíduos eletrônicos e pensar como descartar esse lixo computacional de modo sustentável.


Tudo isso com a intenção de reduzir a extração de matérias-primas, elementos essenciais na fabricação de discos rígidos, baterias, chips e múltiplos outros componentes eletrônicos, que nem sempre é realizada de modo sustentável. Para sair de um ciclo de dependência da natureza para um ciclo mais responsável e consciente, é preciso unir esforços, estudos, pesquisas e práticas responsáveis, capazes de fazer a diferença e mudar o curso desta poluição eletrônica. 


Aqui você encontra alguns pontos espalhados pela cidade, além dos já citados na UFPB, para fazer a sua entrega de dispositivos eletrônicos, de forma gratuita e segura, assim como contatos, redes sociais, endereços e sites para pesquisar, se informar e escolher o ponto de coleta mais próximo.


A Secretaria de Meio Ambiente (EMLUR) possui ecopontos em diferentes bairros, como: 

  • Sede da EMLUR: Avenida Minas Gerais, nº 177, Bairro dos Estados.

  • Núcleo de Tambaú: Rua Aluísio França, nº 49, por trás do Bradesco da Av. Rui Carneiro.

  • Centro Cultural de Mangabeira: Rua Josefa Taveira.


Pontos de Varejo:

Alguns estabelecimentos comerciais oferecem pontos de coleta: 

  • Magazine Luiza: Há unidades na Av. Josefa Taveira e na Av. Presidente Epitácio Pessoa.

  • Carrefour (Bancários): Localizado na Rua Empresário João Rodrigues Alves, 100.


Empresas Especializadas:

Para serviços de coleta, especialmente de itens maiores, empresas como:

Coleta, Economia Circular e Logística Reversa - Fonte: Instagram - @reeecicle
Coleta, Economia Circular e Logística Reversa - Fonte: Instagram - @reeecicle
  • Semear Sustentabilidade: Oferece coleta gratuita em residências e empresas. Contate pelo número (83) 98908-0145, pelas redes sociais @semear.sustentabilidade ou visite o site: www.semearsustentabilidade.com.br 


    Coleta Gratuíta de Lixo Eletrônico - Fonte: Instagram - @semear.sustentabilidade
    Coleta Gratuíta de Lixo Eletrônico - Fonte: Instagram - @semear.sustentabilidade

    Instituições Públicas:

    QUAIS SÃO OS ALERTAS E AS POSSIBILIDADES QUE AS IAS NOS TRAZEM? 

    A rápida ascensão da Inteligência Artificial nos coloca diante de um paradoxo fascinante e desafiador: de um lado, ela emerge como uma ferramenta de potencial inigualável para a sustentabilidade, capaz de otimizar processos e prever desastres; de outro, sua própria infraestrutura e operação representam uma nova e considerável pressão sobre os recursos do nosso planeta. É uma balança delicada que exige atenção e estratégias inteligentes para garantir que os benefícios levem em consideração os custos ambientais. A IA não é apenas um problema; ela pode ser parte da solução. A tecnologia pode ser o catalisador para um futuro mais verde. Entre as boas práticas e possibilidades destacadas estão:



Fonte: JOMlab
Fonte: JOMlab

  • Energia Renovável para Alimentar Data Centers: A migração de centros de dados para fontes de energia limpa é uma das soluções mais impactantes. Empresas como a HostDime na Paraíba já demonstram ser possível operar Data Centers inteiramente com energia sustentável, neutralizando a pegada de carbono da computação intensiva.


  • Design para Durabilidade e Reparo: A indústria deve focar no desenvolvimento de dispositivos e componentes com maior vida útil, que sejam fáceis de reparar e atualizar. O "design sustentável" é uma forma de combater a obsolescência programada, reduzindo a demanda por novas matérias-primas e o volume de resíduos.

  • Economia Circular - Reciclagem Formal e Reuso de Componentes: A IA pode impulsionar modelos de economia circular, onde materiais são reutilizados e reciclados. Projetos como o TREE na UFPB são exemplares, mostrando como a conscientização e a coleta podem fechar o ciclo da tecnologia de forma mais sustentável. A IA pode otimizar a triagem e o processamento de materiais recicláveis.

  • Transparência nas Cadeias de Fornecimento: A aplicação de IA e blockchain pode rastrear a origem dos componentes eletrônicos, garantindo que a extração de matérias-primas e os processos de produção sigam padrões éticos e ambientais rigorosos, promovendo uma cadeia de valor mais justa e sustentável.

  • Políticas de Logística Reversa Bem Implementadas: Programas eficazes de logística reversa são essenciais para garantir que os equipamentos descartados sejam coletados e retornem à cadeia produtiva de forma responsável, minimizando o impacto ambiental e recuperando materiais valiosos.

  • Otimização de Sistemas de Energia e Refrigeração: A própria IA pode ser usada para otimizar o consumo de energia em Data Centers. Algoritmos inteligentes podem prever e ajustar as necessidades de resfriamento e energia em tempo real, como o Google fez, reduzindo os custos de refrigeração em 40% e tornando as operações mais eficientes.

  • Monitoramento Ambiental e Previsão de Desastres: A capacidade da IA de analisar grandes volumes de dados (de satélites, sensores, estações meteorológicas) permite prever desastres naturais, monitorar o desmatamento em tempo real, identificar focos de incêndio e otimizar o uso de recursos hídricos e agrícolas.

  • Inovação para Soluções Climáticas: Iniciativas como a "AI Climate Academy" demonstram o potencial da IA para capacitar países em desenvolvimento na criação de suas próprias soluções climáticas, adaptadas às suas realidades locais, promovendo equidade e inovação. A Plataforma Enetrix da UFPB é um exemplo de como a IA pode mapear projetos e legislações para acesso à energia justa e sustentável.

A Paraíba, com projetos como a plataforma Enetrix e o laboratório ARIA, já está posicionada para usar a IA como uma alavanca na diplomacia energética e na criação de soluções locais. Contudo, os alertas ambientais e os custos ecológicos da Inteligência Artificial são inegáveis e urgentes, demandando uma análise crítica e ações corretivas, já que alguns de seus pontos negativos incluem: 



Fonte: JOMlab
Fonte: JOMlab

  • Gasto Intensivo de Energia: O treinamento e a operação dos grandes modelos de linguagem (LLMs), bem como de outros sistemas de IA generativa, consomem quantidades astronômicas de eletricidade. Um único treinamento de um modelo avançado pode gastar o equivalente à energia de dezenas de residências por um ano. Os Data Centers, que abrigam essa infraestrutura, são verdadeiras "fábricas de dados" que operam 24 horas por dia, demandando uma capacidade energética que só tende a crescer exponencialmente.

  • Emissão de Gases de Efeito Estufa: Como consequência direta do consumo massivo de energia, especialmente quando proveniente de fontes não renováveis (carvão, gás natural), a IA contribui significativamente para a emissão de gases de efeito estufa. Cada cálculo, cada gigabyte processado, carrega consigo uma pegada de carbono que agrava o aquecimento global.

  • Consumo Elevado de Água: Menos visível, mas igualmente crítico, é o consumo de água dos Data Centers. Sistemas de resfriamento, essenciais para evitar o superaquecimento dos servidores, utilizam grandes volumes de água. Em regiões com escassez hídrica, isso pode se tornar um problema ambiental e social grave.

  • Mineração de Terras Raras: A fabricação de componentes eletrônicos avançados, como chips e processadores para IA, depende da extração de metais e minerais raros. A mineração desses elementos é um processo de alto impacto ambiental, que pode causar desmatamento, contaminação do solo e da água, e danos irreversíveis a ecossistemas.

  • Geração de Lixo Eletrônico: A progressiva aplicação das IAs gera uma demanda constante por hardware mais potente e atualizado. Isso leva a um ciclo de trocas regulares e ao limitado ciclo de vida de peças e dispositivos. O descarte inadequado desses equipamentos gera toneladas de resíduos tóxicos, muitos não recicláveis, que poluem o meio ambiente e representam riscos à saúde humana.

  • Aceleração da Obsolescência Programada: A corrida por processadores mais rápidos e memórias maiores, impulsionada pelas necessidades da IA, pode intensificar a prática da obsolescência programada, onde produtos são projetados para ter uma vida útil limitada, forçando o consumidor a comprar novos modelos e, consequentemente, gerando mais lixo eletrônico.

  • Concentração Geográfica e Exclusão Digital: A infraestrutura de Data Centers não é homogênea, concentrando-se em regiões estratégicas que atendem a interesses econômicos. Essa assimetria pode aprofundar a exclusão digital, deixando milhões de pessoas, especialmente no Sul Global, sem acesso a ferramentas tecnológicas essenciais e limitando sua participação em discussões globais como as da COP 30.

Com isso, é possível notar que existe uma gama de possibilidades, contudo é necessário sempre se manter atento sobre o impacto que pode ser causado no Meio Ambiente com o uso desenfreado, antiético e não regulamentado da Inteligência Artificial. 

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