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O CUSTO AMBIENTAL DA COMUNICAÇÃO ARTIFICIAL

  • Foto do escritor: Repórteres: Karine Gomes e Surama Marjouri
    Repórteres: Karine Gomes e Surama Marjouri
  • 1 de out.
  • 11 min de leitura

A Inteligência Artificial, ou IA como é mais conhecida, já remeteu a ficção, mas  hoje em dia se mostra como a próxima revolução tecnológica. Por detrás de tanto futurismo e potencial transformador, reside um custo ambiental crescente que o debate da COP 30 em Belém, busca urgentemente solucionar.


A imagem mostra um data center, que é uma instalação física centralizada projetada para abrigar infraestrutura de TI, como servidores, sistemas de armazenamento e equipamentos de rede.
Fonte: IBM.com

COMO A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL PODE NOS AFETAR 


A popularização do uso de Inteligência Artificial cresce exponencialmente a cada nova criação de programas de computadores desenvolvidos por humanos, para a realização de tarefas ligadas ao uso da tecnologia, ajudando nas demandas do dia a dia, encurtando a análise de dados e geração de conteúdo, mas tudo isso é só 1% da sua infinita capacidade de resposta. 


A progressiva aplicação das IAs para automatização de atividades gera maior demanda por armazenamento de algoritmos avançados, que por sua vez necessitam de componentes eletrônicos, servidores e hardwares especificados - exemplos incluem o processador (CPU), a memória RAM, o disco rígido (HDD ou SSD) - este impacto também é sentido nas trocas regulares e no limitado ciclo de vida das peças e dispositivos. 


Segundo o site Understanding Artificial Intelligence: “Modelos de IA de linguagem em grande escala (LLMS), máquinas projetadas para compreender e gerar textos, demandam cerca de 100 vezes mais poder computacional que outros modelos, com custos que podem superar o PIB dos EUA até 2037. Treinar uma IA como o GPT-3 pode custar $4,6 milhões, enquanto o GPT-4 pode chegar a $50 milhões, com custos totais excedendo $100 milhões devido a processos de tentativa e erro” (Vipra e West, 2023).


Na realidade ainda estamos longe de desvendar até onde as máquinas serão capazes de chegar, mas para a COP 30, a Inteligência Artificial já é motivo de preocupação mundial. Os impactos do mundo digital no ambiente natural, são perceptíveis e requerem atenção. 


IA E A COP 30


Enquanto a contagem regressiva para a COP 30, (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), se intensifica, um novo protagonista emerge nas discussões ambientais: a Inteligência Artificial (IA). Longe de ser apenas uma ferramenta tecnológica, a IA está se posicionando como uma aliada crucial e também um potencial risco na batalha contra as mudanças climáticas.


A integração da IA nas estratégias ambientais oferece um leque de possibilidades para a preservação. A tecnologia pode ser um divisor de águas na tomada de decisões baseadas em dados, pois sistemas de IA podem analisar enormes volumes de informações (de satélites, sensores e estações meteorológicas) para prever desastres naturais, monitorar o desmatamento em tempo real e otimizar o uso de recursos. 


A “AI Climate Academy”, iniciativa global que será lançada oficialmente na COP 30, foi criada justamente para capacitar países em desenvolvimento, especialmente no Sul Global, a utilizarem essa tecnologia para construir suas próprias soluções climáticas. A Academia visa garantir que a IA seja uma ferramenta de empoderamento, promovendo equidade e inovação local.


No entanto, o uso crescente da IA também levanta preocupações. O desenvolvimento de operações com a Inteligência Artificial tem uma pegada de carbono considerável. Os centros de dados que alimentam os sistemas de IA, consomem enormes quantidades de energia. O treinamento de modelos de linguagem e de imagem, por exemplo, exige uma infraestrutura massiva, que muitas vezes, é alimentada por fontes não renováveis. Isso significa que, enquanto a IA ajuda a combater as emissões em um setor, ela pode estar contribuindo para o problema em outro.


Além disso, há o risco de uma divisão tecnológica. A falta de acesso a dados de qualidade, recursos e especialistas em IA pode aprofundar as desigualdades entre nações ricas e pobres. Se os países em desenvolvimento não tiverem a capacidade de criar ou adaptar suas próprias soluções de IA, eles podem se tornar dependentes de tecnologias criadas no exterior, que podem não ser adequadas às suas realidades locais.


É nesse contexto de grandes esperanças e desafios concretos que, o Workshop da “AI Climate Academy” se torna um evento central. A iniciativa, realizada em parceria com organizações como ITS Rio e ClimateChange. AI, busca promover uma discussão crítica sobre o uso ético e eficaz da IA. O evento focado nos países amazônicos, sinaliza o reconhecimento de que a região, crucial para o equilíbrio climático global, precisa estar na vanguarda da adoção responsável dessas tecnologias.


Em um esforço para desvendar e direcionar o potencial da IA, o Workshop piloto da “AI Climate Academy” será realizado de 13 a 17 de outubro de 2025, no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá, em Belém. O evento reúne tomadores de decisão de diversos setores dos países amazônicos para uma imersão intensiva, com o objetivo de pavimentar o caminho para discussões mais aprofundadas durante a própria COP 30, em novembro.


Os resultados do workshop servirão de base para o futuro, com o objetivo de criar um ecossistema favorável para soluções tecnológicas que priorizem o equilíbrio climático. A integração da IA nas discussões da COP 30 em Belém, representa não apenas a fusão de tecnologia e política ambiental, mas um passo fundamental para garantir que as ferramentas do futuro sejam usadas para construir um planeta mais sustentável e justo. 


ROUTE TO BELÉM: ENTRE A INCLUSÃO E EXCLUSÃO 


A Presidência da COP 30 revelou no dia 26/09 a “Maloca”, uma plataforma digital ambiciosa que busca redefinir a participação pública nas negociações climáticas globais, desenvolvida em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A Maloca, é acessível via site e aplicativo móvel (ainda em produção, mas que pode ser testado pelo site), que tem o objetivo de transformar a conferência climática em um espaço virtual imersivo, com capacidade para sediar milhares de eventos e amplificar, sobretudo, as vozes do Sul Global.


No centro desta revolução digital está a Inteligência Artificial (IA), materializada no “Macaozinho”, um assistente climático virtual. A iniciativa, parte da "Route to Belém", e é um claro sinal de que o Brasil, na presidência da COP 30, aposta na tecnologia para atingir as prioridades do multilateralismo e acelerar o Acordo de Paris.


A grande promessa da Maloca é a inclusão. Ao eliminar barreiras geográficas e de recursos, a plataforma permite que qualquer pessoa, em qualquer lugar, participe ativamente de debates, solicite a realização de sessões e contribua para a agenda climática. Esta inclusão é facilitada pela tradução automática em sete idiomas, permitindo a interação em tempo real através de fronteiras.


O uso da Inteligência Artificial na forma do Macaozinho é o ponto de maior destaque e segurança da plataforma. Inspirado nas araras brasileiras, o assistente virtual foi treinado exclusivamente em um banco de dados de alta confiabilidade, composto por documentos oficiais da UNFCCC, relatórios aprovados do IPCC e artigos técnicos do "Route to Belém". Com capacidade de comunicação em 80 línguas, a IA visa fornecer informações científicas robustas, funcionando como um firewall digital contra a desinformação e vieses.


Complementando o ecossistema digital da "Route to Belém" está o aplicativo Uirapuru (em breve nas lojas de aplicativos mas que no momento pode ser testado no site. Batizado em homenagem ao pássaro "vigia da floresta", o Uirapuru funciona como uma agenda inteligente que oferece aos usuários informações personalizadas sobre os eventos da COP 30 e agrega dados de eventos climáticos (presenciais e online) de todo o mundo. Este aplicativo não apenas auxilia na navegação pela conferência, mas também expande o alcance dos debates globais, com alguns desses eventos sendo transmitidos diretamente na Maloca, unindo a informação à plataforma de interação.


Apesar de seu potencial transformador, a dependência da tecnologia digital acende um debate crucial: o da exclusão digital. Enquanto a Maloca derruba barreiras aéreas e de visto, ela ergue a barreira da conectividade. Para milhões de pessoas nas regiões mais remotas, incluindo comunidades tradicionais e povos indígenas da Amazônia (grupo que a COP 30 mais deseja incluir em discussões) , o acesso confiável à internet, a um smartphone ou a um computador ainda é um luxo. A inclusividade digital, portanto, não é garantida apenas pela existência de um aplicativo, mas pela infraestrutura que o sustenta.


Outro ponto de análise reside nas limitações inerentes ao Macaozinho. Embora seu treinamento restrito em documentos oficiais seja uma vantagem contra as fake news, pode se tornar uma desvantagem na profundidade do conhecimento. O Macaozinho oferece ciência "livre de vieses" codificada pela ONU, mas pode ter dificuldade em integrar e valorizar o conhecimento local, prático e não-codificado de comunidades que vivem na linha de frente da crise climática, um tipo de sabedoria que muitas vezes não está presente nos relatórios do IPCC ou em documentos da UNFCCC.


Finalmente, a qualidade da participação é uma questão. Sediar 7.200 eventos virtualmente pode garantir volume e diversidade, mas a experiência de diálogo digital não substitui a complexidade das negociações presenciais, onde o lobby e a diplomacia pessoal ainda detêm um peso significativo. 


O sucesso da Maloca não será medido apenas pelo número de acessos, mas pela sua capacidade real de transformar a participação em influência, e, mais importante, de garantir que a inclusão prometida chegue àqueles que mais precisam da voz amplificada pela tecnologia.


AFINAL, O QUE SÃO DATA CENTERS?  


Para impulsionar a produtividade da Inteligência Artificial Generativa os Centros de Processamento de Dados (Data Centers em inglês) são peças fundamentais do ambiente tecnológico, em que se constituem de locais físicos onde são armazenados máquinas de computação e seus equipamentos de hardware, além de servidores, unidades de armazenamento de dados e outros recursos presentes para manter a infraestrutura em pleno funcionamento.

 

O impacto pela procura por IAs dos mais variados modos, para realizar as mais diferentes tarefas foi tão abrupto, que o mundo já não se vê mais sem as soluções desenvolvidas por esses bancos de dados ilimitados. É aí, que os Data Centers se fazem mais necessários, unindo-se às inovações tecnológicas e garantindo destaque.


Segundo o site do IBM a tendencia é que a IA impulsione até 2030 um aumento de 165% na demanda por eletricidade nos Data Centers. Essa alta no consumo de energia vem se tornando um desafio imenso à sustentabilidade. 


De acordo com o site Digital Realty: “Nos últimos anos, operadores de Data Centers adotaram a IA para ajudar a otimizar a execução diária dos serviços”. Quer dizer, as empresas podem usar a análise prenunciada pelas estatísticas das IAs, para fazer aperfeiçoamentos em real time, em áreas como os sistemas de refrigeração.


O Digital Realty afirma que a automatização deste gerenciamento melhora o tempo de atividade geral dos servidores, em que exemplificam, com a implementação da IA do Google,  que ajudou a reduzir custos de refrigeração em 40%. A antecipação de custos é uma aliada na diminuição dos efeitos colaterais no gasto desenfreado de energia elétrica.


Localização em pontos estratégicos do planeta
Fonte Instagram @espacialidade

Podemos observar neste Mapa Mundi a distribuição de Data Centers em funcionamento pelos cinco continentes, sendo a concentração maior na América do Norte, Europa Ocidental, partes da Ásia e Brasil. Não existe uma divisão homogênea da infraestrutura informativa pelos territórios, e sim a escolha de áreas estratégicas que ajudem a desenvolver o capital global. 


O Jom Lab conversou com a jornalista Mariana Pimentel, que trabalha no Data Center HostDime localizado no Bairro dos Estados, um dos poucos do Nordeste com Data Center próprio. Ela nos explicou que existem muitas empresas no Nordeste de Data Centers, mas que só a empresa opera aqui, enquanto o Data Center mesmo, o material, o hardware, a estrutura, ficam em outro lugar, como São Paulo ou em alguns estados do Centro-Oeste.


Mariana afirma: “Agora, o da HostDime fica realmente no prédio da HostDime, aqui no Bairro dos Estados”.


O Jom Lab quis saber mais sobre os diferencias da empresa HostDime e seus benefícios reais, então a jornalista Mariana Pimentel, relatou assim:


“A gente tem uma usina de energia solar no interior, aqui da Paraíba e todo nosso Data Center é movido por aquela energia limpa. Então isso aí já é um grande avanço, né? A gente ganha incentivos, inclusive, do Governo para ter essa energia limpa e não usar a energia que já é consumida aqui pela cidade. E a segunda coisa, boa parte da nossa água é água de reuso”.


Ela acrescenta que eles também tem estoque de água de reuso, para manter todos os equipamentos funcionando perfeitamente, com a própria equipe de logística, que operam e fazem tudo acontecer.


A HostDime foi a primeira empresa no Brasil a conquistar a ISO 27701 (LGPD)
Foto: HostDime Brasil

PROJETOS COM IA NA PARAÍBA 


Com a COP30 no horizonte, o Brasil intensifica o debate sobre como a Inteligência Artificial (IA) pode impulsionar um futuro mais verde. Nesse cenário, a Paraíba emerge como um polo de inovação, unindo tecnologia e sustentabilidade para ganhar projeção global. O estado não apenas aplica a IA em soluções de impacto, mas também questiona e busca mitigar a sua "pegada de carbono", alinhando-se aos grandes temas climáticos.


A Paraíba já transformou o potencial da IA em realidade. Estudantes locais demonstraram sua capacidade no Hackathon, de tema: "IA contra fraudes no crédito consignado" realizado no IFPB como parte da programação do IFTech 2025, mobilizando mais de 400 jovens em um desafio de 15 dias para desenvolver soluções de IA para um dos maiores problemas do setor financeiro. O primeiro lugar foi conquistado pela equipe Neural Bagre, que, além do prêmio, garantiu a incubação da solução por seis meses na Fácil Tecnologia, patrocinadora do evento, provando a viabilidade técnica e comercial da academia paraibana.


Indo além, o Estado assume um papel de destaque na diplomacia energética internacional com a criação da Plataforma Enetrix, fruto de uma parceria entre a UFPB e o Governo da Paraíba. Desenvolvida no Departamento de Relações Internacionais da UFPB, a Enetrix é uma plataforma de inteligência digital voltada ao acesso à energia justa e sustentável, mapeando projetos, acordos e legislações no Nordeste, Brasil e mais de 35 países. Este projeto demonstra o foco da Paraíba, na globalidade das questões ambientais e cria um espaço permanente para soluções em ciência, tecnologia e inovação para a diplomacia multilateral.


O crescimento das pesquisas em IA no Estado impulsionou ainda a criação do ARIA (Artificial Intelligence Applications laboratory) em 2019 na UFPB, um hub que reúne pesquisadores para desenvolver soluções em IA para demandas contemporâneas.


A Paraíba também se mobiliza para reduzir o impacto ambiental da própria tecnologia, um ponto crítico na agenda climática e da COP 30. Então, para além da aplicação em diplomacia, o Estado também se mobiliza. Para entender como o ecossistema paraibano de pesquisa e ensino aborda o consumo energético da IA, o Jom Lab entrevistou a estudante Ana Flávia, do curso de Engenharia de Energias Alternativas e Renováveis, da UFPB. Perguntamos se ela conhecia alguma prática em seu curso para minimizar os danos energéticos da IA:


“Especificamente relacionado a IA não conheço nenhuma prática, mas temos a EMBRAPII no CEAR que trabalha com otimização de energia, sistemas de conversão, eficiência energética. Eles trabalham com práticas que indiretamente contribuem para reduzir o impacto energético de uso intensivo de computação, oferecem vários cursos na área. Você pode dar uma olhada no Instagram deles @embrapii.cear”.


Essa menção aponta para o papel estratégico da EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), presente no CEAR (Centro de Energias Alternativas e Renováveis) da UFPB. A unidade é credenciada para atuar em Otimização de Energia, com foco em Gerenciamento de Energia e Sistemas de Conversão e Eficiência de Energia. O trabalho da EMBRAPII/CEAR, ao aprimorar a eficiência energética de sistemas complexos, criando assim uma base de conhecimento fundamental para tornar o desenvolvimento e uso da IA mais sustentável.


O ciclo de vida da tecnologia também exige atenção ao descarte correto de componentes eletrônicos. O Jom Lab pediu para a estudante Ana Flávia nos dizer se há algum estudo ou projeto prático relacionado ao descarte correto de componentes eletrônicos em seu curso, e a resposta revelou uma iniciativa exemplar dentro da própria UFPB:


“Em relação ao descarte de resíduos eletrônicos temos o projeto TREE - Tratamento de Resíduos Eletroeletrônicos, aqui na UFPB mesmo. Ele trabalha com a conscientização sobre o descarte correto do lixo eletrônico, faz oficinas e desenvolve protótipos com materiais reaproveitados. Eles também trabalham para dar um destino adequado a equipamentos e componentes. Eles tem vários pontos de coleta pela UFPB”.


O TREE é um projeto de extensão que, além de conscientizar sobre o lixo eletrônico, promove oficinas e desenvolve protótipos a partir de materiais reaproveitados, fechando o ciclo da tecnologia de forma mais sustentável e oferecendo pontos de coleta práticos na universidade.


Com a Enetrix, o ARIA e iniciativas robustas em eficiência energética (EMBRAPII) e gestão de resíduos (TREE), a Paraíba se posiciona como um laboratório de inovação que busca ativamente conciliar o avanço tecnológico da IA com a sustentabilidade, alinhando-se de forma concreta aos desafios propostos pela COP 30.


CAMPO DE BATALHA - PODER DESTRUTIVO VERSOS POTENCIAL CONSTRUTIVO


O dilema da Inteligência Artificial, tanto seu poder destrutivo e seu potencial construtivo, é o novo campo de batalha da agenda climática. A COP 30, que será sediada em Belém, assume a tarefa de transformar essa encruzilhada em oportunidade. O lançamento da plataforma Maloca e do assistente virtual Macaozinho pela Conferência é um sinal claro de que o Brasil aposta na tecnologia para democratizar a participação e acelerar o Acordo de Paris. 

A IA, portanto, será debatida não apenas como uma ferramenta para monitorar o clima, mas como um sistema cuja própria sustentabilidade deve ser garantida. O sucesso da COP 30 passará por garantir que o avanço tecnológico venha acompanhado de infraestruturas verdes, transição energética justa, responsabilidade ambiental, justiça ambiental e sobretudo, inclusão digital, assegurando que o futuro da Inteligência Artificial seja um aliado e não um adversário, na construção de um planeta mais justo e sustentável.



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